sábado, 5 de fevereiro de 2011
Matrícula para aprovados no PSV da Uern começam na próxima quarta-feira
Os estudantes que tiveram seus nomes divulgados na lista de aprovados do vestibular da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) no último dia 24 poderão fazer as matrículas a partir de quarta-feira, dia 10. A Comissão Permanente do Vestibular (Comperv) divulgou esta semana que os aprovados terão apenas dois dias para realizar o procedimento, dias 10 e 11. No vestibular deste ano, a Uern ofertou 2.346 vagas para os campi e núcleos espalhados pelo Estado.
Segundo informações da comissão, os candidatos já podem visualizar o desempenho nas provas do Processo Seletivo Vocacionado 2011 (PSV 2011). A consulta deve ser feita através da internet e os estudantes devem informar o número do CPF, da inscrição no vestibular ou a data de nascimento. A documentação necessária para efetuar a matrícula nos cursos está disponível no edital do vestibular disponível no sítio da Uern (www.uern.br). Entre os documentos exigidos estão identidade, CPF, título de eleitor, certidão de reservista, além de histórico escolar, comprovante de votação e fotografias 3x4.
No edital os estudantes encontrarão também informações sobre os locais e horários onde poderão realizar a matrícula. A comissão de vestibular informa que o procedimento será realizado em todas as unidades, campi e núcleos da Uern e em cada um desses locais o horário de atendimento do candidato será diferenciado. É importante ficar atento aos locais e datas, pois quem perder o prazo de matrícula perderá automaticamente a vaga no curso de graduação.
Ainda conforme o edital, a segunda chamada para os alunos aprovados nos cursos do primeiro semestre está prevista para o dia 17 de fevereiro com matrículas nos dias 21 e 22. Já para os candidatos aprovados para o segundo semestre, a lista de segunda chamada só deverá ser divulgada no dia 11 de junho e o período de matrículas será nos dias 14 e15 do mesmo mês.
Ainda de acordo com a Comperv, alguns candidatos estão com dúvidas sobre a documentação e também o reaproveitamento de disciplinas, no caso específico de alunos que estudam em outras instituições de ensino. Para saber mais informações sobre o procedimento, os estudantes devem procurar a sede da Comperv, ainda através dos números 3315-2153 ou 3315-2157.
Segundo informações da comissão, os candidatos já podem visualizar o desempenho nas provas do Processo Seletivo Vocacionado 2011 (PSV 2011). A consulta deve ser feita através da internet e os estudantes devem informar o número do CPF, da inscrição no vestibular ou a data de nascimento. A documentação necessária para efetuar a matrícula nos cursos está disponível no edital do vestibular disponível no sítio da Uern (www.uern.br). Entre os documentos exigidos estão identidade, CPF, título de eleitor, certidão de reservista, além de histórico escolar, comprovante de votação e fotografias 3x4.
No edital os estudantes encontrarão também informações sobre os locais e horários onde poderão realizar a matrícula. A comissão de vestibular informa que o procedimento será realizado em todas as unidades, campi e núcleos da Uern e em cada um desses locais o horário de atendimento do candidato será diferenciado. É importante ficar atento aos locais e datas, pois quem perder o prazo de matrícula perderá automaticamente a vaga no curso de graduação.
Ainda conforme o edital, a segunda chamada para os alunos aprovados nos cursos do primeiro semestre está prevista para o dia 17 de fevereiro com matrículas nos dias 21 e 22. Já para os candidatos aprovados para o segundo semestre, a lista de segunda chamada só deverá ser divulgada no dia 11 de junho e o período de matrículas será nos dias 14 e15 do mesmo mês.
Ainda de acordo com a Comperv, alguns candidatos estão com dúvidas sobre a documentação e também o reaproveitamento de disciplinas, no caso específico de alunos que estudam em outras instituições de ensino. Para saber mais informações sobre o procedimento, os estudantes devem procurar a sede da Comperv, ainda através dos números 3315-2153 ou 3315-2157.
Polícia perde o controle e guerrilha urbana amedronta população
Os últimos acontecimentos ocorridos na cidade de Mossoró, na semana passada, onde a violência eclodiu em vários bairros, com atentados, tiroteios e mortes, tem deixado a população amedrontada e coloca em xeque o poderio da polícia em resolver os conflitos e prender os marginais que agem livremente pelas ruas.
O Centro de Operações integradas de Segurança Pública (Ciosp) registrou um grande número de ocorrências entre a segunda-feira (31) e quinta-feira (3), período em que quatro pessoas foram assassinadas e outras 12 feridas à bala. Os tiroteios ocorreram nos bairros Santo Antônio, Bom Jardim e Forno Velho. Só nesse último, uma pessoa foi executada em via pública e cinco baleadas em três tiroteios, inclusive três menores.
Segunda-feira
Tudo começou por volta das 19h da última segunda-feira, quando a adolescente Carolina da Silva Xavier, 13 anos, foi executada a tiros. O crime aconteceu na rua Manoel Maria do Nascimento, no bairro Santo Antônio. No tiroteio, Carlos Magnos Sabino da Silva, 18, que estava na companhia da garota, foi baleado e ainda está em estado grave no no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM).
Investigadores da 1ª Delegacia de Polícia Civil disseram que o homicídio está sendo atribuído a um elemento identificado como “Catatau”, ex-namorado da garota.
Outro assassinato ocorreu por volta das 23h, ainda no mesmo bairro, na rua Maria G. Praxedes. Dois elementos atiraram contra o adolescente Rubens Alef da Silva, 16, que morreu no local. Quatro pessoas ficaram feridas e foram levadas ao HRTM, inclusive uma criança de nove anos.
A polícia informou que a morte do adolescente pode estar ligada a problemas de drogas ou vingança, uma vez haver possibilidade que o garoto tenha sido morto por pessoas ligadas à família de Carolina Xavier.
Terça-feira
Por volta das 9h, no bairro Forno Velho, às margens da BR-405, saída para Apodi, o desocupado Hélio Adriano de Lima, 22 anos, conhecido como "Helinho", foi executado a tiros. De acordo com o Ciosp, "Helinho" foi assassinado em via pública com pelos menos seis tiros efetuados por dois elementos em uma motocicleta de cor e placa ignoradas.
Tiroteio
Por volta das 15h de ontem, próximo ao local onde Hélio Adriano foi executado, aconteceu outro tiroteio, onde uma criança de três anos foi ferida de raspão no pescoço, sendo encaminhada ao HRTM.
A polícia esteve no local e colheu que vários elementos chegaram a uma residência do bairro Forno Velho e dispararam diversas vezes contra as pessoas que estavam no local. A morte de "Helinho" será investigada pela 2ª DP do bairro Nova Betânia.
Quarta-feira
O desempregado José Maria dos Reis Silva Rodrigues, 25 anos, foi assassinado por volta da 1h, no bairro Bom Jardim. Segundo a Polícia Militar, a vítima foi atingida nas costas após ter entrado em luta corporal com o assassino.
Segundo a polícia, um parente da vítima está sendo acusado do crime, que teria sido motivado por um desentendimento entre eles devido não terem chegado a um acordo na hora de repartir um material de procedência duvidosa.
Santo Antônio
Outro tiroteio aconteceu no bairro Santo Antônio, por volta das 21h da última quarta-feira, na rua José Damião, onde um adulto e um adolescente foram baleados e conduzidos ao HRTM.
Quinta-feira
O último tiroteio aconteceu ontem, no bairro Forno Velho. Segundo informações repassadas pelo Centro de Operações de Segurança Pública (Ciosp), por volta das 16h30 quatro elementos em um carro preto invadiram uma residência, localizada às margens da BR-405, e atiraram diversas vezes contra os moradores. Dois adultos e duas crianças foram baleadas e conduzidas ao HRTM.
Em todas as ações criminosas a polícia fez diligências, mas ninguém foi preso, mesmo alguns dos elementos já tendo sido identificados. Os moradores procuram se proteger da violência, se antecipando às ações dos marginais e em muitos casos fazendo justiça com as próprias mãos.
Delegado diz que ações criminosas são anormais e isso preocupa a polícia
Em entrevista ao O Mossoroense, o delegado Renato Batista da Costa, titular da Delegacia Regional de Polícia Civil de Mossoró, disse que a violência instalada na cidade tem causado muita preocupação à polícia e, em alguns casos, está fugindo do controle das autoridades.
“Olha, esse monte de crimes, tiroteios e assaltos que acontecem em Mossoró são preocupantes. Não vejo isso como normal, apesar de vivermos em uma das cidades mais evoluídas do Estado, o que está acontecendo é muito preocupante. A população está se antecipando à polícia e fazendo justiça por conta própria”, destacou o delegado.
Como exemplo, Renato cita a morte do adolescente Rubens Alef da Silva, 16, assassinado poucas horas após o crime que vitimou a menor Carolina Xavier, 13. A polícia investiga se o garoto foi executado em retaliação pela morte da garota.
O Centro de Operações integradas de Segurança Pública (Ciosp) registrou um grande número de ocorrências entre a segunda-feira (31) e quinta-feira (3), período em que quatro pessoas foram assassinadas e outras 12 feridas à bala. Os tiroteios ocorreram nos bairros Santo Antônio, Bom Jardim e Forno Velho. Só nesse último, uma pessoa foi executada em via pública e cinco baleadas em três tiroteios, inclusive três menores.
Segunda-feira
Tudo começou por volta das 19h da última segunda-feira, quando a adolescente Carolina da Silva Xavier, 13 anos, foi executada a tiros. O crime aconteceu na rua Manoel Maria do Nascimento, no bairro Santo Antônio. No tiroteio, Carlos Magnos Sabino da Silva, 18, que estava na companhia da garota, foi baleado e ainda está em estado grave no no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM).
Investigadores da 1ª Delegacia de Polícia Civil disseram que o homicídio está sendo atribuído a um elemento identificado como “Catatau”, ex-namorado da garota.
Outro assassinato ocorreu por volta das 23h, ainda no mesmo bairro, na rua Maria G. Praxedes. Dois elementos atiraram contra o adolescente Rubens Alef da Silva, 16, que morreu no local. Quatro pessoas ficaram feridas e foram levadas ao HRTM, inclusive uma criança de nove anos.
A polícia informou que a morte do adolescente pode estar ligada a problemas de drogas ou vingança, uma vez haver possibilidade que o garoto tenha sido morto por pessoas ligadas à família de Carolina Xavier.
Terça-feira
Por volta das 9h, no bairro Forno Velho, às margens da BR-405, saída para Apodi, o desocupado Hélio Adriano de Lima, 22 anos, conhecido como "Helinho", foi executado a tiros. De acordo com o Ciosp, "Helinho" foi assassinado em via pública com pelos menos seis tiros efetuados por dois elementos em uma motocicleta de cor e placa ignoradas.
Tiroteio
Por volta das 15h de ontem, próximo ao local onde Hélio Adriano foi executado, aconteceu outro tiroteio, onde uma criança de três anos foi ferida de raspão no pescoço, sendo encaminhada ao HRTM.
A polícia esteve no local e colheu que vários elementos chegaram a uma residência do bairro Forno Velho e dispararam diversas vezes contra as pessoas que estavam no local. A morte de "Helinho" será investigada pela 2ª DP do bairro Nova Betânia.
Quarta-feira
O desempregado José Maria dos Reis Silva Rodrigues, 25 anos, foi assassinado por volta da 1h, no bairro Bom Jardim. Segundo a Polícia Militar, a vítima foi atingida nas costas após ter entrado em luta corporal com o assassino.
Segundo a polícia, um parente da vítima está sendo acusado do crime, que teria sido motivado por um desentendimento entre eles devido não terem chegado a um acordo na hora de repartir um material de procedência duvidosa.
Santo Antônio
Outro tiroteio aconteceu no bairro Santo Antônio, por volta das 21h da última quarta-feira, na rua José Damião, onde um adulto e um adolescente foram baleados e conduzidos ao HRTM.
Quinta-feira
O último tiroteio aconteceu ontem, no bairro Forno Velho. Segundo informações repassadas pelo Centro de Operações de Segurança Pública (Ciosp), por volta das 16h30 quatro elementos em um carro preto invadiram uma residência, localizada às margens da BR-405, e atiraram diversas vezes contra os moradores. Dois adultos e duas crianças foram baleadas e conduzidas ao HRTM.
Em todas as ações criminosas a polícia fez diligências, mas ninguém foi preso, mesmo alguns dos elementos já tendo sido identificados. Os moradores procuram se proteger da violência, se antecipando às ações dos marginais e em muitos casos fazendo justiça com as próprias mãos.
Delegado diz que ações criminosas são anormais e isso preocupa a polícia
Em entrevista ao O Mossoroense, o delegado Renato Batista da Costa, titular da Delegacia Regional de Polícia Civil de Mossoró, disse que a violência instalada na cidade tem causado muita preocupação à polícia e, em alguns casos, está fugindo do controle das autoridades.
“Olha, esse monte de crimes, tiroteios e assaltos que acontecem em Mossoró são preocupantes. Não vejo isso como normal, apesar de vivermos em uma das cidades mais evoluídas do Estado, o que está acontecendo é muito preocupante. A população está se antecipando à polícia e fazendo justiça por conta própria”, destacou o delegado.
Como exemplo, Renato cita a morte do adolescente Rubens Alef da Silva, 16, assassinado poucas horas após o crime que vitimou a menor Carolina Xavier, 13. A polícia investiga se o garoto foi executado em retaliação pela morte da garota.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Passagem de Pedra
Danos gerados pela força das chuvas dificulta acesso à comunidade que está praticamente isolada das demais localidades.
A população da comunidade rural de Passagem de Pedra, situada às margens do rio Mossoró, novamente sofre com problemas oriundos do descaso do poder público. Além de não dispor da antiga passagem destruída pela forças das águas, as atuais condições do acesso à comunidade pela estrada secundária, a BR-110, dificulta a locomoção dos moradores. Com o período chuvoso, o problema se agravou mais ainda, deixando a localidade Passagem de Pedra praticamente isolada.
A equipe de reportagem do jornal O Mossoroense tentou ir à comunidade pelo principal acesso, sentido bairro Barrocas. Entretanto, o percurso foi interrompido à margem direita do rio Mossoró devido à ausência de uma passagem para travessia. Da antiga estrutura só resta a tubulação de concreto, que após longo período ainda não foi recuperada pela Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM).
Para atravessar de uma margem à outra os moradores têm duas opções: utilizar pequenas jangadas ou passar caminhando pelo trecho mais raso, isto é, com as águas poluídas do rio à altura da cintura.
Já os residentes que não optaram pelo caminho mais curto para Mossoró, estão tendo que enfrentar 2km de estrada de terra até a BR-110. No entanto, as recentes chuvas deixaram a estrada praticamente intrafegável, complicando mais ainda o cotidiano dos moradores da comunidade.
"Com essas chuvas ficou mais difícil chegar lá, temos que percorrer dois quilômetros pela lama e terra. É sempre assim nessa época do ano. Agora se o acesso pelo rio tivesse sido recuperado aí seria mais rápido", revela o vendedor Francisco da Silva, que trabalha em Mossoró e tem uma casa na comunidade.
A população da comunidade rural de Passagem de Pedra, situada às margens do rio Mossoró, novamente sofre com problemas oriundos do descaso do poder público. Além de não dispor da antiga passagem destruída pela forças das águas, as atuais condições do acesso à comunidade pela estrada secundária, a BR-110, dificulta a locomoção dos moradores. Com o período chuvoso, o problema se agravou mais ainda, deixando a localidade Passagem de Pedra praticamente isolada.
A equipe de reportagem do jornal O Mossoroense tentou ir à comunidade pelo principal acesso, sentido bairro Barrocas. Entretanto, o percurso foi interrompido à margem direita do rio Mossoró devido à ausência de uma passagem para travessia. Da antiga estrutura só resta a tubulação de concreto, que após longo período ainda não foi recuperada pela Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM).
Para atravessar de uma margem à outra os moradores têm duas opções: utilizar pequenas jangadas ou passar caminhando pelo trecho mais raso, isto é, com as águas poluídas do rio à altura da cintura.
Já os residentes que não optaram pelo caminho mais curto para Mossoró, estão tendo que enfrentar 2km de estrada de terra até a BR-110. No entanto, as recentes chuvas deixaram a estrada praticamente intrafegável, complicando mais ainda o cotidiano dos moradores da comunidade.
"Com essas chuvas ficou mais difícil chegar lá, temos que percorrer dois quilômetros pela lama e terra. É sempre assim nessa época do ano. Agora se o acesso pelo rio tivesse sido recuperado aí seria mais rápido", revela o vendedor Francisco da Silva, que trabalha em Mossoró e tem uma casa na comunidade.
Medicamentos serão oferecidos gratuitamente a partir de 14 de fevereiro. É necessária apresentação de receita médica em farmácia conveniada
A presidente da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciaram nesta quinta-feira (3) que, a partir do próximo dia 14, serão gratuitos os medicamentos para diabetes e hipertensão oferecidos pelo programa Aqui Tem Farmácia Popular. Para se adquirir o medicamento gratuito pelo programa, é necessária a apresentação de receita médica.
Desde 2004, o programa Farmácia Popular oferece descontos de até 90% para 108 tipos de medicamentos. A diferença é que, a partir do dia 14, os medicamentos para diabetes e hipertensão do programa passam a ser gratuitos.
Segundo o Ministério da Saúde, para se ter acesso aos remédios gratuitos, é preciso apresentar, em uma farmácia conveniada, o CPF, um documento com foto e a receita médica, seja de médico da rede pública, seja de médico particular.
Não há, de acordo com o ministério, uma lista específica de medicamentos que podem ser retirados de graça nas farmácias. O paciente precisa verificar se a drogaria fornece o remédio prescrito pelo médico. O atendimento dependerá da disponibilidade do medicamento na farmácia.
De acordo com dados do governo, cerca de 33 milhões de pessoas no Brasil sofrem de hipertensão e outras 7,5 milhões, de diabetes.
O programa
Atualmente, o governo arca com 90% do custo dos 24 tipos de medicamentos que fazem parte do programa Farmácia Popular. De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no caso dos medicamentos de hipertensão e diabetes, foi feito um acordo para que a indústria farmacêutica reduzisse as margens de lucro, a fim de permitir a gratuidade.
Em todo o Brasil, segundo o governo, 15 mil estabelecimentos fazem parte do programa de farmácias populares. Por mês, o programa atende 1,3 milhão de pessoas, dos quais cerca de 660 mil hipertensos e 300 mil diabéticos.
O orçamento do programa é de R$ 470 milhões por ano. Além de pacientes com hipertensão e diabetes, o programa oferece remédios para o tratamento de asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma.
Desde 2004, o programa Farmácia Popular oferece descontos de até 90% para 108 tipos de medicamentos. A diferença é que, a partir do dia 14, os medicamentos para diabetes e hipertensão do programa passam a ser gratuitos.
Segundo o Ministério da Saúde, para se ter acesso aos remédios gratuitos, é preciso apresentar, em uma farmácia conveniada, o CPF, um documento com foto e a receita médica, seja de médico da rede pública, seja de médico particular.
Não há, de acordo com o ministério, uma lista específica de medicamentos que podem ser retirados de graça nas farmácias. O paciente precisa verificar se a drogaria fornece o remédio prescrito pelo médico. O atendimento dependerá da disponibilidade do medicamento na farmácia.
De acordo com dados do governo, cerca de 33 milhões de pessoas no Brasil sofrem de hipertensão e outras 7,5 milhões, de diabetes.
O programa
Atualmente, o governo arca com 90% do custo dos 24 tipos de medicamentos que fazem parte do programa Farmácia Popular. De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no caso dos medicamentos de hipertensão e diabetes, foi feito um acordo para que a indústria farmacêutica reduzisse as margens de lucro, a fim de permitir a gratuidade.
Em todo o Brasil, segundo o governo, 15 mil estabelecimentos fazem parte do programa de farmácias populares. Por mês, o programa atende 1,3 milhão de pessoas, dos quais cerca de 660 mil hipertensos e 300 mil diabéticos.
O orçamento do programa é de R$ 470 milhões por ano. Além de pacientes com hipertensão e diabetes, o programa oferece remédios para o tratamento de asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Os aparelhos identificavam carros roubados e com o tempo também começaram a verificar os motoristas infratores. As informações da placa são mandadas para um banco de dados.
Quase meio milhão de reais é o preço de um carro que está no pátio do Detran de Bertioga, litoral de São Paulo. Como ele, mais de oito mil veículos foram apreendidos em todo o estado pela Polícia Rodoviária em 49 dias.
Muitos destes carros com documentos atrasado estão em nome de uma construtora que deve R$ 76 mil em multas e IPVA. A Ferrari parada no pátio foi apreendida depois de passar por um radar inteligente.
São 41 radares inteligentes nas rodovias estaduais de São Paulo e mais 60 estão sendo instalados. A princípio, eles identificavam carros roubados. Com o tempo, passaram a ser usados também para verificar motoristas infratores. A leitura ótica das placas no momento em que o veículo passa permite um raio-x completo do veículo.
As informações da placa são mandadas para um banco de dados, uma central de informações do estado atualizada pelo Detran. Se o veículo estiver irregular pode ser parado, ou é emitida uma multa. O mesmo sistema de dados é usado pela polícia nas abordagens de trânsito.
“O policial verifica o documento do veículo através da central de operações da polícia, para saber se ele está licenciado ou não. Cerca de 70% dos veículos recolhidos na capital são por falta de licenciamento”, explica Danilo Salem, do comando de Policiamento de Trânsito.
Se você não quer passar por esse sufoco no caso de documentos, veja o que é obrigatório pagar todos os anos:
- O IPVA costuma ser cobrado no início do ano. Metade da arrecadação vai para o estado, a outra para o município onde o veículo foi emplacado;
- O seguro obrigatório, DPVAT, é para indenizar as vítimas de acidentes. O dinheiro vai para seguradoras credenciadas ao Detran;
- O licenciamento só é dado ao dono do veículo quando as multas, o IPVA e o DPVAT já foram pagos.
Quem não estiver com documentação em dia e for parado pela polícia vai ter problemas. O carro e os documentos ficam apreendidos até que o dono regularize a situação.
É preciso pagar tudo o que estiver atrasado, IPVA, seguro e licenciamento, além de uma multa de R$ 191,54 por ter atrasado. A infração é considerada gravíssima e o motorista fica com sete pontos na carteira.
Muitos destes carros com documentos atrasado estão em nome de uma construtora que deve R$ 76 mil em multas e IPVA. A Ferrari parada no pátio foi apreendida depois de passar por um radar inteligente.
São 41 radares inteligentes nas rodovias estaduais de São Paulo e mais 60 estão sendo instalados. A princípio, eles identificavam carros roubados. Com o tempo, passaram a ser usados também para verificar motoristas infratores. A leitura ótica das placas no momento em que o veículo passa permite um raio-x completo do veículo.
As informações da placa são mandadas para um banco de dados, uma central de informações do estado atualizada pelo Detran. Se o veículo estiver irregular pode ser parado, ou é emitida uma multa. O mesmo sistema de dados é usado pela polícia nas abordagens de trânsito.
“O policial verifica o documento do veículo através da central de operações da polícia, para saber se ele está licenciado ou não. Cerca de 70% dos veículos recolhidos na capital são por falta de licenciamento”, explica Danilo Salem, do comando de Policiamento de Trânsito.
Se você não quer passar por esse sufoco no caso de documentos, veja o que é obrigatório pagar todos os anos:
- O IPVA costuma ser cobrado no início do ano. Metade da arrecadação vai para o estado, a outra para o município onde o veículo foi emplacado;
- O seguro obrigatório, DPVAT, é para indenizar as vítimas de acidentes. O dinheiro vai para seguradoras credenciadas ao Detran;
- O licenciamento só é dado ao dono do veículo quando as multas, o IPVA e o DPVAT já foram pagos.
Quem não estiver com documentação em dia e for parado pela polícia vai ter problemas. O carro e os documentos ficam apreendidos até que o dono regularize a situação.
É preciso pagar tudo o que estiver atrasado, IPVA, seguro e licenciamento, além de uma multa de R$ 191,54 por ter atrasado. A infração é considerada gravíssima e o motorista fica com sete pontos na carteira.
Detentos da Cadeia Pública Manoel Onofre se rebelam por cinco horas em Mossoró
Detentos da Cadeia Pública de Mossoró Juiz Manoel Onofre de Souza se rebelaram ontem por mais de cinco horas. O motivo, segundo a direção da unidade prisional, teria sido causa banais. Mais de 100 presos do Pavilhão I queimaram colchões, quebraram cadeiras e impediram a transferência de dois colegas de cela.
De acordo com informações da diretora em exercício Francinete Fernandes, tudo começou por volta das 9h, quando o diretor do Centro de Detenção Provisória (CDP) masculino, Antônio Eilson Cavalcante, chegou à Cadeia Pública para escoltar dois detentos para a Penitenciária Mário Negócio.
"Quando Eilson foi transferir os presos, um deles, identificado como José Ivanildo Pinheiro de Lima, chegou para ele e disse que quando saísse da cadeia iria matá-lo. Na ocasião, Eilson disse que iria prestar queixas por ter sido ameaçado. Foi então que pedi para que ele deixasse para fazer isso à tarde, o que realmente foi feito", explicou a diretora.
Por volta das 13h, o diretor do CDP voltou à Cadeia Pública para remover ao dois presos, no entanto José Ivanildo se recusou a sair, sendo acobertado pelos demais, que começaram a queimar colchões e quebrar cadeiras, dando início à rebelião.
Ao todo 102 presos passaram a fazer baderna e ameaçar a segurança do local. O Corpo de Bombeiros foi acionado para conter o incêndio, assim como o Grupo Tático Operacional (GTO), Rocam, Polícia Militar e a tropa de choque do Presídio Federal, além dos agentes penitenciários que estiveram na Cadeia Pública para conter os ânimos dos rebeldes.
A ação dos detentos foi tão elevada que se fez necessário usar bombas de efeito moral para entrar nas celas. Uma equipe de negociadores tentou em vão acalmar os presos, que só foram contidos após cinco horas de motim.
Depois da rebelião, 12 presos foram levados à Delegacia de Plantão do Alto de São Manoel para serem indiciados por incitação à rebelião, depredação do patrimônio público e motim. Desses, 10 saíram direto para o Presídio Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta. Os outros dois foram levados para o CDP de Mossoró.
Nos últimos cinco meses é a terceira rebelião registrada na Cadeia Pública de Mossoró.
De acordo com informações da diretora em exercício Francinete Fernandes, tudo começou por volta das 9h, quando o diretor do Centro de Detenção Provisória (CDP) masculino, Antônio Eilson Cavalcante, chegou à Cadeia Pública para escoltar dois detentos para a Penitenciária Mário Negócio.
"Quando Eilson foi transferir os presos, um deles, identificado como José Ivanildo Pinheiro de Lima, chegou para ele e disse que quando saísse da cadeia iria matá-lo. Na ocasião, Eilson disse que iria prestar queixas por ter sido ameaçado. Foi então que pedi para que ele deixasse para fazer isso à tarde, o que realmente foi feito", explicou a diretora.
Por volta das 13h, o diretor do CDP voltou à Cadeia Pública para remover ao dois presos, no entanto José Ivanildo se recusou a sair, sendo acobertado pelos demais, que começaram a queimar colchões e quebrar cadeiras, dando início à rebelião.
Ao todo 102 presos passaram a fazer baderna e ameaçar a segurança do local. O Corpo de Bombeiros foi acionado para conter o incêndio, assim como o Grupo Tático Operacional (GTO), Rocam, Polícia Militar e a tropa de choque do Presídio Federal, além dos agentes penitenciários que estiveram na Cadeia Pública para conter os ânimos dos rebeldes.
A ação dos detentos foi tão elevada que se fez necessário usar bombas de efeito moral para entrar nas celas. Uma equipe de negociadores tentou em vão acalmar os presos, que só foram contidos após cinco horas de motim.
Depois da rebelião, 12 presos foram levados à Delegacia de Plantão do Alto de São Manoel para serem indiciados por incitação à rebelião, depredação do patrimônio público e motim. Desses, 10 saíram direto para o Presídio Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta. Os outros dois foram levados para o CDP de Mossoró.
Nos últimos cinco meses é a terceira rebelião registrada na Cadeia Pública de Mossoró.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Ele aterrissou na Rodovia Casimiro Teixeira, em Iguape. O piloto teve ferimentos leves; causas do incidente são desconhecidas.
O piloto de um monomotor fez um pouso forçado em Iguape, no litoral sul de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (31). A aeronave, usada para pulverização de lavouras, teve uma pane no motor e precisou descer na Rodovia Casemiro Teixeira, que dá acesso à BR-116. O piloto teve ferimentos leves.
No momento do pouso, o monomotor bateu em uma placa de sinalização e, desgovernado, só parou na margem da estrada. O piloto conseguiu sair do avião e foi pedir ajuda. As causas do incidente, que ocorreu por volta das 8h, ainda são desconhecidas. A aeronave tinha duas mil horas.
No momento do pouso, o monomotor bateu em uma placa de sinalização e, desgovernado, só parou na margem da estrada. O piloto conseguiu sair do avião e foi pedir ajuda. As causas do incidente, que ocorreu por volta das 8h, ainda são desconhecidas. A aeronave tinha duas mil horas.
A modelo Paris Hilton foi um dos destaques da noite de abertura. É a segunda vez que ela desfila no evento. A modelo Raquel Zimmerman, a top do momento, também participou da abertura.
Na edição da semana de moda deste ano destaque para a participação de celebridades internacionais. A modelo Paris Hilton foi um dos destaques da noite de abertura. É a segunda vez que ela desfila no evento. A modelo Raquel Zimmerman, a top do momento, também participou da abertura.
A São Paulo Fashion Week está completando 15 anos. Entre os lançamentos das novas coleções, o clássico pretinho - básico ou não - marcou presença. Mas este inverno promete ser de cores claras, que apareceram nos quatro desfiles de ontem à noite. A mescla de tecidos pesados e bem mais leves é outra tendência.
A São Paulo Fashion Week está completando 15 anos. Entre os lançamentos das novas coleções, o clássico pretinho - básico ou não - marcou presença. Mas este inverno promete ser de cores claras, que apareceram nos quatro desfiles de ontem à noite. A mescla de tecidos pesados e bem mais leves é outra tendência.
A SAÚDE EM MOSSORÓ
Há alguns anos, o Governo Federal passou a adotar em alguns municípios a "administração plena" da saúde, quando a responsabilidade da União passou a ser apenas a de repassar os recursos. Em alguns casos deu certo, contudo, em outros nem tanto. É fato que a saúde no país não é sempre um exemplo, apesar de ser garantido pela Constituição o acesso ao serviço.
No Rio Grande do Norte temos exemplos de serviços bons e ruins. Basta fazermos um comparativo do Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, com o Tarcísio Maia, em Mossoró. Após anos de agonia, o HRTM, administrado por Marcelo Duarte, respira aliviado e serve de exemplo para os hospitais públicos. Claro que há problemas, porém os avanços são inegáveis.
Em Mossoró a saúde está um caos! Desde a saída de Dorinha Burlamaqui da Gerência da Saúde a coisa degringolou de vez. O que parecia não ter como piorar, ficou ainda mais problemático. Para se ter uma ideia, durante os anos de administração de Fafá Rosado foram fechados seis hospitais. O governo de uma enfermeira, que elegeu deputado estadual, o marido médico, vai entrar para a história da cidade como "a fechadora de hospitais".
Hospital Duarte Filho, Casa de Saúde Santa Luzia, Casa de Saúde São Camilo de Lelys, Samec, Unicárdio e Mater Dei são exemplos "mortos" da péssima gestão da saúde da cidade. Além disso, a atual administração também fechou postos de saúde e o centro clínico do Abolição IV, conhecido como "PANzinho".
Para tentar mascarar o desastre administrativo, a atual administração tenta, através de perseguição, fechar outro hospital, desta vez a Casa de Saúde Dix-sept Rosado e Maternidade Almeida Castro, onde são realizados mais de quatro mil atendimentos por mês. São quase seiscentos partos realizados mensalmente, únicos leitos de UTI neonatal existentes em Mossoró, seis leitos de UTI adulto, Hemodiálise, Oncologia e mais uma série de serviços podem ser extintos.
O Governo Federal repassa vários milhões de reais por mês para o município pagar aos prestadores de serviços do SUS, mas esse dinheiro simplesmente não chega ao destino final com a mesma rapidez. Para um hospital onde quase 100% dos atendimentos são de pacientes do SUS, essa retenção pode prejudicar muito seu funcionamento.
O pior de tudo é esse movimento, que pode até matar pessoas, ter um motivo ridículo: política, ou politicagem. O desejo de algumas pessoas ter de permanecer no poder faz com que misture a saúde do povo com politicalha. O próprio gerente afirma em público que foi "repreendido" porque sugeriu uma solução e que "sabia" os reais motivos de tudo aquilo.
O meu desejo enquanto cidadão e como homem público é de que o bom senso e o respeito à dignidade humana prevaleça, como uma luz no fim do túnel, e a política passe apenas para o campo do debate de políticas públicas que tragam benefícios à população. Quem sabe um dia estas pessoas possam escrever Política com letra maiúscula.
No Rio Grande do Norte temos exemplos de serviços bons e ruins. Basta fazermos um comparativo do Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, com o Tarcísio Maia, em Mossoró. Após anos de agonia, o HRTM, administrado por Marcelo Duarte, respira aliviado e serve de exemplo para os hospitais públicos. Claro que há problemas, porém os avanços são inegáveis.
Em Mossoró a saúde está um caos! Desde a saída de Dorinha Burlamaqui da Gerência da Saúde a coisa degringolou de vez. O que parecia não ter como piorar, ficou ainda mais problemático. Para se ter uma ideia, durante os anos de administração de Fafá Rosado foram fechados seis hospitais. O governo de uma enfermeira, que elegeu deputado estadual, o marido médico, vai entrar para a história da cidade como "a fechadora de hospitais".
Hospital Duarte Filho, Casa de Saúde Santa Luzia, Casa de Saúde São Camilo de Lelys, Samec, Unicárdio e Mater Dei são exemplos "mortos" da péssima gestão da saúde da cidade. Além disso, a atual administração também fechou postos de saúde e o centro clínico do Abolição IV, conhecido como "PANzinho".
Para tentar mascarar o desastre administrativo, a atual administração tenta, através de perseguição, fechar outro hospital, desta vez a Casa de Saúde Dix-sept Rosado e Maternidade Almeida Castro, onde são realizados mais de quatro mil atendimentos por mês. São quase seiscentos partos realizados mensalmente, únicos leitos de UTI neonatal existentes em Mossoró, seis leitos de UTI adulto, Hemodiálise, Oncologia e mais uma série de serviços podem ser extintos.
O Governo Federal repassa vários milhões de reais por mês para o município pagar aos prestadores de serviços do SUS, mas esse dinheiro simplesmente não chega ao destino final com a mesma rapidez. Para um hospital onde quase 100% dos atendimentos são de pacientes do SUS, essa retenção pode prejudicar muito seu funcionamento.
O pior de tudo é esse movimento, que pode até matar pessoas, ter um motivo ridículo: política, ou politicagem. O desejo de algumas pessoas ter de permanecer no poder faz com que misture a saúde do povo com politicalha. O próprio gerente afirma em público que foi "repreendido" porque sugeriu uma solução e que "sabia" os reais motivos de tudo aquilo.
O meu desejo enquanto cidadão e como homem público é de que o bom senso e o respeito à dignidade humana prevaleça, como uma luz no fim do túnel, e a política passe apenas para o campo do debate de políticas públicas que tragam benefícios à população. Quem sabe um dia estas pessoas possam escrever Política com letra maiúscula.
domingo, 30 de janeiro de 2011
As chuvas ocorreram em quase todos dias do mês de janeiro
O verão costuma ser o melhor período de vendas para a indústria de água mineral. Mas este ano está sendo diferente. Quem trabalha no setor diz que as chuvas e os dias nublados provocaram uma redução de 10% nas vendas de água mineral. O verão de 2011 está sendo considerado o pior dos últimos 15 anos.
As consequências são pátios praticamente vazios, no Rio Grande do Norte, existem 15 indústrias de água mineral. Cerca de 1,500 funcionários. O presidente do sindicato da indústria de água mineral diz que o prejuízo pode atrapalhar o andamento do setor ano longo do ano.
- Nós tivemos praticamente 25 dias de chuvas ininterruptas e isso tem uma influência forte na expectativa que é gerada nos empresários com relação a demanda. É preciso que o empresário esteja alerta para ajuste e que isso não comprometa lá na frente quando o inverno chegar realmente – analisa Roberto Serquiz, presidente do sindicato da indústria de água mineral.
As consequências são pátios praticamente vazios, no Rio Grande do Norte, existem 15 indústrias de água mineral. Cerca de 1,500 funcionários. O presidente do sindicato da indústria de água mineral diz que o prejuízo pode atrapalhar o andamento do setor ano longo do ano.
- Nós tivemos praticamente 25 dias de chuvas ininterruptas e isso tem uma influência forte na expectativa que é gerada nos empresários com relação a demanda. É preciso que o empresário esteja alerta para ajuste e que isso não comprometa lá na frente quando o inverno chegar realmente – analisa Roberto Serquiz, presidente do sindicato da indústria de água mineral.
Casa de Saúde Dix-sept Rosado é alvo de campanha motivada por questões políticas
Todos os veículos ligados ao Palácio da Resistência iniciaram uma campanha sistemática contra a Casa de Saúde Dix-sept Rosado nos últimos dias. Numa clara demonstração de que o assunto tem conotação política.
A pauta gira em torno das dificuldades financeiras da entidade filantrópica, mas omite a origem da crise: as constantes demoras nos repasses dos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS).
Um acordo celebrado entre médicos, Ministério Público e Prefeitura de Mossoró definiu que os repasses da produtividade deveriam ser feitos no dia 10 do mês subsequente. Exemplo: o dinheiro do mês de novembro seria repassado no dia 10 de dezembro.
No entanto, não é isso que vem acontecendo. Desde 2008 os atrasos nos repasses se ampliam. O dinheiro relativo a novembro só foi repassado em 29 de dezembro.
O repasse do mês de dezembro ainda não foi feito. Tudo esbarra numa questão burocrática. O gerente Executivo da Saúde, Benjamim Bento, informou ao diretor da Casa de Saúde Dix-sept Rosado, André Néo, que só faria o pagamento se ele assinasse um recibo dizendo que os repasses foram a título de adiantamento. "Como podem querer um negócio desses se o repasse está atrasado? Por certo era para depois dizer que socorreram a casa de saúde", lamentou. Ao receber a informação acerca da negativa do diretor, o secretário municipal da Cidadania, Francisco Carlos, que possui aspirações políticas em 2012, fez contato com as entidades sindicais relacionadas à saúde para dizer que o dinheiro não era liberado por culpa da direção do hospital.
Subordinado à Secretaria Municipal da Cidadania, Benjamim Bento chegou a admitir numa das conversas com André Néo que estava se esforçando para liberar os recursos. Ele disse ter sido repreendido por se empenhar para passar os recursos. Em outra conversa, Benjamim disse estar de "mãos atadas".
No programa Observador Político da última sexta-feira, foi mostrado um telegrama do Ministério da Saúde à Câmara Municipal informando que mais de R$ 2 milhões foram repassados à Prefeitura de Mossoró desde o dia 7 de janeiro. Outro repasse foi feito em 21 de janeiro com valor superior a R$ 5 milhões. Mesmo assim os repasses do SUS para que a Casa de Saúde, que variam de R$ 300 mil a R$ 400 mil, pague profissionais e fornecedores não foi feito. "Isso é uma demonstração de má vontade conosco. Não entendo esses motivos. Está clara a conotação política", explicou André Néo.
A conotação política citada por André diz respeito ao fato de a entidade filantrópica ser controlada pelo grupo adversário dos que ocupam o Palácio da Resistência.
A "guerra" chegou ao ponto de no dia 21 de dezembro no ano passado a então gerente Executiva da Saúde, Jacqueline Amaral, emitir um documento com conteúdo falso com o intuito de colocar o sindicato contra a Casa de Saúde Dix-sept Rosado. Logo em seguida a Prefeitura de Mossoró recuou e pagou a produtividade na semana seguinte.
A mídia ligada ao Palácio da Resistência tem usado um discurso exatamente igual aos dos "chefes": o de culpar a deputada federal Sandra Rosado (PSB) e a deputada estadual Larissa Rosado (PSB). Na última sexta-feira, o marido da prefeita Fafá Rosado (DEM), deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), foi aos microfones da rádio Difusora fazer a mesma coisa: "Enquanto elas criticam a prefeita não fazem um bom gerenciamento na Casa de Saúde Dix-sept Rosado. A culpa é delas por serem as propietárias", disparou.
Hospital faz mais de mil procedimentos/mês
Única maternidade da Região Oeste do Rio Grande do Norte a Casa de Saúde Dix-sept Rosado faz cerca de 60 partos mensais. Somando-se aos demais procedimentos os atendimentos chegam a quase mil por mês.
Fundada há 70 anos a entidade filantrópica enfrenta uma grave crise econômica. A ponto da direção iniciar um processo de cortes de despesas que passa pela redução de serviços oferecidos e cortes de pessoal. "Diante das dificuldades provocadas pela Prefeitura de Mossoró estamos tendo que cortar gastos para honrar nossos compromissos com funcionários e fornecedores. Mesmo assim vai ser complicado porque 95% dos atendimentos são feitos pelo SUS", explica André Néo.
Segundo André Néo não está descartada a hipótese de fechamento da Casa de Saúde Dix-sept Rosado. "Não sei como a Prefeitura de Mossoró iria fazer nesse caso com os mais de 600 partos realizados em Mossoró, mas ela ia ter que dar um jeito", acrescentou.
A pauta gira em torno das dificuldades financeiras da entidade filantrópica, mas omite a origem da crise: as constantes demoras nos repasses dos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS).
Um acordo celebrado entre médicos, Ministério Público e Prefeitura de Mossoró definiu que os repasses da produtividade deveriam ser feitos no dia 10 do mês subsequente. Exemplo: o dinheiro do mês de novembro seria repassado no dia 10 de dezembro.
No entanto, não é isso que vem acontecendo. Desde 2008 os atrasos nos repasses se ampliam. O dinheiro relativo a novembro só foi repassado em 29 de dezembro.
O repasse do mês de dezembro ainda não foi feito. Tudo esbarra numa questão burocrática. O gerente Executivo da Saúde, Benjamim Bento, informou ao diretor da Casa de Saúde Dix-sept Rosado, André Néo, que só faria o pagamento se ele assinasse um recibo dizendo que os repasses foram a título de adiantamento. "Como podem querer um negócio desses se o repasse está atrasado? Por certo era para depois dizer que socorreram a casa de saúde", lamentou. Ao receber a informação acerca da negativa do diretor, o secretário municipal da Cidadania, Francisco Carlos, que possui aspirações políticas em 2012, fez contato com as entidades sindicais relacionadas à saúde para dizer que o dinheiro não era liberado por culpa da direção do hospital.
Subordinado à Secretaria Municipal da Cidadania, Benjamim Bento chegou a admitir numa das conversas com André Néo que estava se esforçando para liberar os recursos. Ele disse ter sido repreendido por se empenhar para passar os recursos. Em outra conversa, Benjamim disse estar de "mãos atadas".
No programa Observador Político da última sexta-feira, foi mostrado um telegrama do Ministério da Saúde à Câmara Municipal informando que mais de R$ 2 milhões foram repassados à Prefeitura de Mossoró desde o dia 7 de janeiro. Outro repasse foi feito em 21 de janeiro com valor superior a R$ 5 milhões. Mesmo assim os repasses do SUS para que a Casa de Saúde, que variam de R$ 300 mil a R$ 400 mil, pague profissionais e fornecedores não foi feito. "Isso é uma demonstração de má vontade conosco. Não entendo esses motivos. Está clara a conotação política", explicou André Néo.
A conotação política citada por André diz respeito ao fato de a entidade filantrópica ser controlada pelo grupo adversário dos que ocupam o Palácio da Resistência.
A "guerra" chegou ao ponto de no dia 21 de dezembro no ano passado a então gerente Executiva da Saúde, Jacqueline Amaral, emitir um documento com conteúdo falso com o intuito de colocar o sindicato contra a Casa de Saúde Dix-sept Rosado. Logo em seguida a Prefeitura de Mossoró recuou e pagou a produtividade na semana seguinte.
A mídia ligada ao Palácio da Resistência tem usado um discurso exatamente igual aos dos "chefes": o de culpar a deputada federal Sandra Rosado (PSB) e a deputada estadual Larissa Rosado (PSB). Na última sexta-feira, o marido da prefeita Fafá Rosado (DEM), deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), foi aos microfones da rádio Difusora fazer a mesma coisa: "Enquanto elas criticam a prefeita não fazem um bom gerenciamento na Casa de Saúde Dix-sept Rosado. A culpa é delas por serem as propietárias", disparou.
Hospital faz mais de mil procedimentos/mês
Única maternidade da Região Oeste do Rio Grande do Norte a Casa de Saúde Dix-sept Rosado faz cerca de 60 partos mensais. Somando-se aos demais procedimentos os atendimentos chegam a quase mil por mês.
Fundada há 70 anos a entidade filantrópica enfrenta uma grave crise econômica. A ponto da direção iniciar um processo de cortes de despesas que passa pela redução de serviços oferecidos e cortes de pessoal. "Diante das dificuldades provocadas pela Prefeitura de Mossoró estamos tendo que cortar gastos para honrar nossos compromissos com funcionários e fornecedores. Mesmo assim vai ser complicado porque 95% dos atendimentos são feitos pelo SUS", explica André Néo.
Segundo André Néo não está descartada a hipótese de fechamento da Casa de Saúde Dix-sept Rosado. "Não sei como a Prefeitura de Mossoró iria fazer nesse caso com os mais de 600 partos realizados em Mossoró, mas ela ia ter que dar um jeito", acrescentou.
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